EPHI Brasil – Equipe & Instituições

Isabela Galarda Varassin

Pesquisadora principal

Sou professora associada da Universidade Federal do Paraná. Atualmente, meus estudos estão focados na estrutura de redes de interação, biologia reprodutiva de plantas e padrões de organização das comunidades na Floresta Atlântica. Também tenho interesses mais aplicados como, por exemplo, a restauração de interações mutualísticas usando ferramentas de redes de interação e ecologia funcional, assim como avaliar o papel das interações de polinização para a prestação de serviços ecossistêmicos, como a produção de alimentos. Minha principal função no projeto EPHI consiste na orientação de alunos de graduação e pós-graduação, contribuindo com a qualidade dos dados de campo, elaborando materiais de divulgação do projeto e relatórios de resultados, dando suporte na organização das atividades e supervisão do trabalho de toda a equipe. Também faço parte do comitê gestor da Rede Brasileira de Interações Plantas-Polinizadores (REBIPP; https://www.rebipp.org.br/), sou secretária da Associação Brasileira de Ecologia, Ciência e Conservação (ABECO; https://abeco.org.br/) e sou coordenadora adjunta da área de Biodiversidade da Coordenação de Aperfeiçomento de Pessoal de Nível Superior (CAPES; https://www.capes.gov.br/ ).

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Tiago Machado-de-Souza

Coordenador

Sou pós-doutorando na Universidade Federal do Paraná em parceria com o Instituto Federal de Pesquisa da Suíça (WSL) e o Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais. Ao longo de minha carreira estudei os mecanismos que promovem as interações mutualísticas entre plantas e animais, bem como as relações funcionais e filogenéticas entre os parceiros mutualistas. No projeto EPHI sou o coordenador da equipe brasileira, atuo na administração financeira, comunicação com todas as partes do projeto e treinamento de recursos humanos para a coleta e gestão de dados de campo.

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Ricardo Augusto Camargo de Oliveira

Botânico

Tenho graduação em Ciências Biológicas e mestrado em Ecologia e Conservação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Atualmente estudo como as interações planta-beija-flores variam entre os gradientes ambientais. Especificamente, estou interessado nos efeitos da composição funcional das plantas nas interações e como os fatores abióticos afetam a estrutura funcional da planta. Meu papel no projeto EPHI é coletar dados em três locais de alta altitude e coordenar o trabalho botânico de todos os locais EPHI do Brasil.

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Rafaela Bobato

Assistente de campo

Sou bióloga e mestre em Ecologia e Conservação pela Universidade Federal do Paraná. Meus principais interesses são compreender como o comportamento e as interações, nos níveis de espécie e comunidade, respectivamente, moldam a dinâmica populacional e comunitária em contextos evolutivos. Outro interesse é como as informações sobre esses processos podem ser usadas para a conservação. Eu atuo no projeto EPHI realizando a coleta de dados de campo sobre a abundância de flores e as interações planta-beija-flor em transectos localizados no Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Cunha.

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Ana Paula Caron

Assistente de campo

Sou graduada em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR. Meu especial interesse é história natural, interação animal-planta (aves e insetos), documentação da biodiversidade, colaboração com a ciência cidadã e técnicas de fotografia científica. Eu acredito que a arte é uma ferramenta importante para a ciência, e me dedico à poesia, culinária e jardinagem como formas de expressão. Neste projeto, trabalho no Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Picinguaba, Ubatuba – São Paulo e na Fazenda Bananal, em Paraty – Rio de Janeiro. Eu participo em todos os aspectos da coleta de dados, desde a instalação de câmeras, contagem e identificação de plantas e beija-flores até a tabulação. Pretendo seguir minha carreira acadêmica desenvolvendo estudos relacionados ao projeto e contribuindo de forma decisiva para esta linha de pesquisa.

 

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Danila Syriani Veluza

Assistente de campo

Sou bióloga formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Desde a minha graduação, me dedico à pesquisa e trabalhos de campo na área de ecologia e conservação. Tenho particular interesse pela ornitologia, principalmente no que envolve o comportamento das aves. O campo é uma das partes do meu trabalho que tenho um especial apreço. Poder estar em contato direto com o que estudo me motiva a continuar contribuindo para ciência e conservação da biodiversidade, além de me proporcionar momentos de grande bem-estar e harmonia. No projeto EPHI atuo como assistente de campo sendo uma das responsáveis pela coleta de dados no Parque Estadual Serra do Mar, em Cunha, São Paulo, a área intermediária de elevação no Brasil.

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Wellinton Luiz de Souza

 

Assistente de campo

Sou Técnico em Meio Ambiente formado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), onde estudei a viabilidade de reabilitação de áreas degradadas para transformá-las em unidades de conservação de especial interesse turístico. Atualmente, sou bacharelando de Ciências Biológicas no Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR) com interesse especial pela Ornitologia, onde pretendo desenvolver meus estudos voltados para a etologia das aves. Também, por paixão, sou poeta trovador, fotógrafo amador e colaboro com diversas plataformas de ciência-cidadã. No projeto EPHI sou assistente de campo, trabalhando nas áreas mais altas de pesquisa na Mata Atlântica, – alocadas no Parque Nacional do Itatiaia e RPPN Alto Montana, onde trabalho na coleta dados de campo e laboratório.

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Miguel Machnicki Rege dos Reis

 

Assistente de campo

Sou bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Paraná. Ao longo da graduação, atuei majoritariamente em projetos voltados a taxonomia de gêneros botânicos pertencentes a família Orchidaceae, também trabalhando com insetos associados a espécies florestais exóticas e nativas e participando de consultorias na área de identificação botânica, florística e fitossociologia, além de monitorias em sistemática vegetal. Como conclusão de curso, estudei a diversidade das angiospermas epífitas endêmicas da mata atlântica brasileira, avaliando a distribuição e o status de conservação das mesmas. No projeto EPHI trabalho como assistente de campo nas áreas de baixa elevação em Picinguaba-SP, sendo responsável pela coleta de dados, instalação de câmeras, contagem e identificação de plantas e beija-flores.

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Alejandro Restrepo González

Doutorando

Eu tenho graduação em Biologia pela Universidade de Antioquia, Medellín – Colômbia (2015), e mestrado em Ecologia e Conservação pela Universidade Federal do Paraná (2019). Eu sou estudante de doutorado neste mesmo programa. Tenho especial interesse pela ornitologia e conservação. Trabalhei com bandos mistos de aves na Amazônia colombiana e com ecologia populacional de Pyrrhura frontalis (Psittacidae) na parte sul da Mata Atlântica. Atualmente, estou focado em aprender métodos para trabalhar com redes mutualísticas, especificamente com beija-flores-planta. Além disso, pretendo analisar os efeitos das mudanças climáticas sobre os padrões de diversidade dos beija-flores e seus recursos alimentares. No projeto EPHI, faço diferentes atividades relacionadas à coleta de dados, e sou responsável por dois transectos no município de Picinguaba, São Paulo, e um transecto no município de Paraty, Rio de Janeiro, Brasil.

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Rafael de Oliveira

Mestrando

Sou graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Atualmente sou aluno de mestrado em Ecologia e Conservação da Natureza na mesma instituição trabalhando com ecologia funcional e redes de interações entre planta e beija-flor em um gradiente elevacional na Mata Atlântica. No projeto, trabalho no Parque Estadual Serra do Mar, Cunha – SP.

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Bryan Rojas

Mestrando

Sou Biólogo formado na Pontificia Universidad Católica del Ecuador (PUCE). Atualmente, sou estudante de Mestrado no programa de Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Brasil. Estou interessado na conservação da biodiversidade, ecologia da polinização e redes de interações. No momento minha pesquisa está focada na influência da densidade floral e a quantidade de recurso (néctar) e suas consequências na polinização em uma comunidade planta-beija-flor. No projeto trabalho na obtenção de dados em três transectos diferentes no Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Cunha, São Paulo.

Instituições

Mater Natura

Instituto de Estudos Ambientais

O Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais é o responsável pela gestão administrativa e financeira do projeto no Brasil. O instituto é uma associação ambiental, científica, educacional, cultural e civil sem fins lucrativos. Ao longo de mais de três décadas de atividade, o Mater Natura realizou 87 projetos, patrocinados por 45 instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais, e apoiados por 158 parceiros. A instituição tem como objetivo atuar pela preservação, conservação, recuperação e gestão sustentável do meio ambiente, do patrimônio paisagístico e dos bens e valores culturais. Possui uma estrutura organizacional de gestão e fiscalização das atividades, além de uma equipe multidisciplinar que desenha e executa projetos em diferentes áreas, desenvolve e participa de ações de políticas públicas, trabalhando em conjunto com uma rede de parceiros.

 

Para mais informações visite:

http://www.maternatura.org.br/

Universidade Federal do Paraná (UFPR)

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) é uma universidade pública sediada em Curitiba, Paraná, Brasil. A UFPR foi fundada em 1912 na cidade de Curitiba, capital do Estado do Paraná. A UFPR é a 37ª melhor universidade da América Latina e está entre as 651-700 melhores universidades do mundo, segundo o QS World University Rankings. É a 8ª melhor universidade do Brasil no último “Ranking Universitário Folha (RUF)” do maior jornal do país. Oferece mais de 120 cursos de graduação, 50 doutorados, 70 mestrados e 5 programas de mestrado profissional.

 

Para mais informações visite:

https://www.ufpr.br/portalufpr/

Laboratório de Interações & Biologia Reprodutiva (LINTER)

O Laboratório de Interações & Biologia Reprodutiva (LINTER) tem interesse na ecologia das interações de polinização e dispersão, bem como em estudos sobre biologia reprodutiva vegetal. Os estudos incluem a estrutura e dinâmica das redes ecológicas e a conservação das interações ecológicas.

 

Para mais informações visite:

https://laboratoriodeinteracoes.wordpress.com/

Dissertações e estágios

Analí Bustos

Eu concluí minha dissertação de mestrado na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Meu estudo teve como objetivo avaliar se a combinação de ajustes morfológicos e a posição das espécies de plantas e de flores na rede de interação afetaram a aptidão das plantas na Floresta Atlântica. Mais especificamente, eu testei o efeito da centralidade, da seletividade de interação e do ajuste morfológico entre plantas e beija-flores no sucesso reprodutivo das plantas. A nível de espécie não encontrei nenhuma relação entre a centralidade ou a seletividade das interações e a aptidão daa plantaa. No entanto, a nível da flor, eu achei uma relação significativa entre a centralidade da flor e a produção de sementes. O ajuste morfológico não foi significativamente relacionado à aptidão. Esses resultados sugerem que a posição de flores individuais dentro da rede pode ter implicações importantes na eficácia da polinização.

Andrea Nieto

Sou uma bióloga do Equador formada pela Universidade de Azuay (2012). Recentemente concluí meu mestrado em Ecologia e Conservação na Universidade Federal do Paraná, Brasil. Meus interesses profissionais estão associados à ecologia, redes de plantas-polinizadores, ecologia da polinização e conservação da biodiversidade. Atuei como coordenadora do projeto EPHI no Equador durante 2017, e entre 2018 e 2020, fiz parte do projeto EPHI no Brasil. Durante esses dois anos realizei minha pesquisa de mestrado com base na partição de nicho temporal, ao longo do dia, em uma rede de beija-flores-plantas no sudeste da Floresta Atlântica. Pretendo buscar oportunidades de doutorado para continuar a entender o mundo dos beija-flores e das plantas.

Rafael de Oliveira

Estou fazendo mestrado em Ecologia e Conservação na Universidade Federal do Paraná (UFPR), Brasil. Em minha pesquisa busco descrever o empacotamento e a expansão de nicho nas interações planta-beija-flor ao longo de um gradiente de riqueza. Além disso, pretendo avaliar a relação entre a especialização da interação e os padrões de empacotamento de nicho. Para atingir esses objetivos, eu utilizo dados de interações fornecidos pelo projeto e também atributos das plantas. Os dados de morfologia dos beija-flores são provenientes da literatura. Esses atributos serão usadas para estimar a riqueza funcional e o volume para descrever o morfovolume (expansão do nicho) e a morfodensidade (empacotamento do nicho).

Alejandro Restrepo González

Na minha tese de doutorado usarei a modelagem de nicho ecológico para prever a distribuição das diferentes dimensões da biodiversidade (taxonômica, funcional e filogenética) de beija-flores e suas interações com plantas da Floresta Atlântica em diferentes cenários climáticos futuros. Baseado nesses cenários, irei analisar as mudanças nas dimensões da diversidade nas comunidades de beija-flores diante das mudanças climáticas (Capítulo 1), a fim de identificar áreas prioritárias para conservação. Também irei analisar a perda de pares de interação combinando modelos de distribuição futuros para beija-flores e plantas (Capítulo 2), uma vez que essa perda tem efeitos negativos sobre os serviços ecossistêmicos. Por fim, em escala local, analisarei a relação entre as dimensões da biodiversidade de beija-flores e plantas com as métricas das redes de interação (Capítulo 3). Combinando os resultados dos três capítulos desta tese, poderemos entender melhor os efeitos das mudanças climáticas nas redes de interação entre os beija-flores e seus recursos florais.